quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Competição Interespecífica é uma competição onde duas espécies diferentes disputam um mesmo nicho ecológico no mesmo sítio. Onde uma das espécies será favorecida por características edáfoclimáticas, ecofisológicas e de resistênci induzida a fatores macro e microbióticos, ou seja, é quando espécies diferentes disputam uma mesma fonte de alimentos, sendo que uma delas inevitavelmente será favorecida e assumirá vantagens em relação à outra.Ou simplesmente quando dois indivíduos da mesma espécie disputam o mesmo objetivo. O objetivo da disputa pode estar relacionado com recursos alimentares ou com o território. (acasalamento e reprodução)
  Competição intraespecífica propriamente dita: indivíduos da mesma espécie competem por um ou mais recursos que, na maioria das vezes, não estão disponíveis em quantidade suficiente no ecossistema. Pode delinear uma população, principalmente em seu tamanho.




PREDATISMO

O predatismo ou predação é uma relação ecológica interespecífica desarmônica na cadeia (e teia) alimentar em que os animais de uma espécie, alocados em um nível trófico superior (predadores / caçadores), capturam e matam animais de um nível trófico inferior (presa), para deles se alimentarem.


Esse tipo de relação ocorre principalmente em seres carnívoros (leão, lobo, tigre, homem), contudo também entre os herbívoros. Neste caso, com denominação de herbivorismo, sendo os vegetais o alimento, bem representado pelo ataque de formigas, gafanhotos ou lagartas destruindo velozmente uma cultura.


Contudo, evolutivamente surgiram adaptações desenvolvidas pelas presas, selecionadas em defesa à predação, por exemplo, o mimetismo, a camuflagem e o aposematismo (cores de advertência).

segunda-feira, 21 de novembro de 2011


 
O Ato Institucional Nº5 ou AI-5 foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar brasileiro nos anos seguintes ao golpe militar de 1964no Brasil
O AI-5 sobrepondo-se à Constituição de 24 de janeiro de 1967, bem como às constituições estaduais, dava poderes extraordinários ao presidente da republica  e suspendia várias garantias constitucionais.
Redigido pelo ministro da justiça Luis Antonio da Gama e Silva em em 13 de dezembro de 1968, entrou em vigor durante o governo do então presidenteArtur da Costa e Silva, o ato veio em represália à decisão da Câmara dos deputado, que se negara a conceder licença para que o deputado Márcio Moreira Alves exercito"Quando não será o Exército um valhacouto de torturadores?") e pedindo ao povo brasileiro que boicotasse as festividades do dia7 de setembro. fosse processado por um discurso onde questionava até quando o abrigaria torturadores (
Mas o decreto também vinha na esteira de ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamadalinha dura do regime militar. O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi o instrumento que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira conseqüência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano.

O fim do AI-5

Em 13 de outubro de 1978, no governoErnesto Geisel, foi promulgada a emenda constitucional nº 11, cujo artigo 3º revogava todos os atos institucionais e complementares, no que fossem contrários à Constituição Federal, "ressalvados os efeitos dos atos praticados com bases neles, os quais estão excluídos de apreciação judicial"., restaurando o habeas corpus. A emenda constitucional entrou em vigor em 1º de janeiro de 1979.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011





  AUTOR:
Jorge Amado
    Avô, mesmo que a gente morra, é melhor morrer de repetição na  mão, brigando com o coronel, que morrer em cima da terra, debaixo de relho, sem reagir. Mesmo que seja pra morrer nós deve dividir essas terras, tomar elas para gente. Mesmo que seja um dia só que a gente tenha elas, paga a pena de morrer".
(Os Subterrâneos da Liberdade - Agonia da Noite)

    Filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal, Jorge Amado de Faria nasceu no dia 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna - Bahia. O casal teve mais três filhos: Jofre (1915), Joelson (1920) e James (1922).

   Com apenas dez meses, vê seu pai ser ferido numa tocaia dentro de sua própria fazenda. No ano seguinte uma epidemia de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus. Em 1917 a família muda-se para a Fazenda Taranga, em Itajuípe, onde seu pai volta à lida na lavoura de cacau.
   Em 1918, já alfabetizado por sua mãe, Jorge retorna a Ilhéus e passa a freqüentar a escola de D. Guilhermina, professora que não hesitava usar a palmatória e impor outros castigos a seus alunos. No ano de 1922 cria um jornalzinho, "A Luneta", que é distribuído para vizinhos e parentes. Nessa época vai estudar em Salvador, em regime de internato, no Colégio Antonio Vieira, de padres jesuítas. 

    A bela redação que apresentou ao padre Luiz Gonzaga Cabral, com o título de "O Mar", lhe rende elogios e faz com que o religioso passe a lhe emprestar livros de autores portugueses e de outras partes do mundo. Dois anos depois, seu pai vai levá-lo até o colégio após as férias. Despedem-se e Jorge, ao invés de entrar nele, foge. Viaja por dois meses até chegar à casa de seu avô paterno, José Amado, em Itaporanga, no Sergipe. A pedido de seu pai, seu tio Álvaro o leva de volta para a fazenda em Itajuípe. 
   É matriculado no Ginásio Ipiranga, novamente como interno. Conhece Adonias Filho e dirige o jornal do grêmio da escola, "A Pátria".  Pouco tempo depois funda "A Folha", que fazia oposição ao primeiro. No ano de 1927, passa para o regime de externato e vai morar num casarão no Pelourinho. Emprega-se como repórter policial no "Diário da Bahia". Pouco depois vai para o jornal "O Imparcial". Uma poesia de sua autoria, "Poema ou prosa", é publicada na revista "A Luva". Conhece o pai-de-santo Procópio, que o nomeará ogã (protetor), o primeiro de seus muitos títulos no candomblé.
 Obra de jorge amado
 MAR MORTO
A vida dos marinheiros no cais de Salvador, com sua rica mitologia que gira em torno de Iemanjá, é o tema central de Mar morto, um painel lírico e trágico sobre a luta diária desses trabalhadores pela sobrevivência.
     Personagens como o jovem mestre de saveiro Guma parecem prisioneiros de um destino traçado há muitas gerações: os homens saem para o mar que um dia os tragará, levando-os com Iemanjá para as lendárias terras de Aiocá, e as mulheres os esperam resignadas no cais. No dia em que eles não voltarem, elas cairão na miséria ou na prostituição. Lívia, amada que busca em vão libertar Guma do chamado do mar, desempenhará um papel pioneiro na mudança de condição da mulher.
     Em torno de Guma e Lívia entrelaçam-se os dramas de inúmeros personagens muito vívidos: do preto Rufino e sua volúvel mulata Esmeralda; do velho Francisco, tio de Guma, que conserta redes desde que se tornou incapaz de enfrentar o mar; da valente e desbocada Rosa Palmeirão, de punhal no peito e navalha na saia.
     É com grande lirismo que Jorge Amado narra esse cotidiano de trabalho árduo, marcado pelo risco de vida que se apresenta a todo momento. Em Mar morto, homens e mulheres do cais da Bahia vivem cada dia como se fosse o último. Paixão e trabalho, instinto e sobrevivência se conjugam de maneira trágica.


POEMA DE JORGE AMADO
"A negra sorriu:
- Tá vendo?
- Tou. A gente liberta o negro.
A negra ia apanhando o tabuleiro. Henrique ajudou-a a botar as latas vazias em cima. Ela perguntou:
- Você sabe qual é a coisa mais melhor do mundo?
- Qual é, minha tia?
- Adivinhe.
- Mulher...
- Não.
- Cachaça...
- Não.
- Feijoada...
- Não sabe o que é? É cavalo. Se não fosse cavalo, branco montava em negro..."



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CASA DE JOSÉ DE ALENCAR


A Casa de José de Alencar é uma instituição mantida pela universidade Federal do Ceará e tombada pelo Instituto do patrimônio histórico e artístico cultural 1964. A área da instituição abriga uma casa onde José de Alencar viveu sua infância na então cidade de Messejana, hoje bairro de Fortaleza. O lugar era chamado de Sítio Alagadiço e foi adquirido por José Martiniano de Alencar ,sua área atual é de nove hectares e compreende uma pequena casa do conjunto original ,,erquida em 1826,atualmente chamada de'' casinha'',as ruinas do primeiro engenho a vapor do ceará,o museu Arthur Ramos, pinacoteca floriana Teixeira,a biblioteca Braga Montenegro e um restaurante.
No local existia também a casa grande que foidestruída.A ''casinha'' mantém a sua construção original ,simples,com piso em tijoleiro,paredes e tijolo e cal,telha vã,um nível,telhado em quatro águas,utilizada a madeira de carnaúba para os caibros
Atualmente,a ''casa de josé de alencar'' abriga também  o curso de licenciatura em Educação musical,em conjunto  com o instituto de cultura e arte e a faculdade de Educação.

Cachoeira do IPÚ

 A principal atração da cidade de Ipu é a chamada bica, cachoeira que o riacho Ipuçaba descreve ao precipitar-se de 135 metros das alturas  da serra da Ibiapaba. Dista 3 km da cidade, em estrada calçada de pedras e parte em asfalto. 
















A BICA DO IPU

O Riacho Ipuçaba
Vem com sua correnteza
Descendo a Ibiapaba
Revelando sua beleza.
Por entre jatos e chuviscos
Despenca do precipício
Nas tramas da natureza.

Molhando a serra azulada
Serenando sobre a mata
Que brilha ao raio solar.
Tudo isso é a cascata
Onde a mais bela nativa
Que do branco foi cativa
Gostava de se banhar.

Um véu branco esvoaçante
Sai rasgando a serra azul.
Este encanto da natureza,
É a famosa Bica do Ipu
Cartão postal consagrado
O véu de noiva tão falado
Que a linda cidade faz jus.

Nazismo